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Nucleoplasma e Cromatina


O nucleoplasma é constituído de substâncias (Íons, vários tipos de enzimas , moléculas de ATP) dissolvidas em água. O termo cromatina é derivado do grego chroma, que significa cor, e foi empregado logo no início do estudo das células , quando os cientistas  verificaram que o núcleo se tinge com determinados tipos de corantes básicos. Hoje se sabe que a cromatina consiste em DNA associado a proteínas histonas e é o material que forma cada um dos cromossomos.   Na interfase, período em que a célula não está em divisão , a cromatina se apresenta como um fio muito longo e fino, que não consegue visualizar individualmente. Somente quando a célula entra em divisão é que se consegue ver os cromossomos individualizados, pois ocorre a condensação da cromatina , que se torna mais curta e espessa. Observando ao microscópio cortes corados de núcleo interfásico , verificam-se dois tipos básicos de cromatina : a heterocromatina, que corresponde a regiões mais coradas da cromatina, pois os filamentos estão mais condensados, e a eucromatina , que corresponde a regiões menos coradas , pois os filamentos estão menos condensados. A eucromatina corresponde aos locais onde os genes estão ativos. Há no interior do núcleo uma região mais densa, não delimitada por membrana, que se cora mais intensamente com corantes básicos. Essa região corresponde ao nucleólo, local de intensa síntese de um tipo de ácido nucleico denominado ácido ribonucleico ribossômico (RNAr). Essa síntese ocorre em certas regiões de determinados cromossomos , denominadas regiões organizadoras do nucléolo , onde estão os genes responsáveis por esse processo. Logo após sua síntese , o RNAr associa-se a proteínas , formando grãos de ribonucleoproteínas, que comporão os ribossomos. Esses grãos permanecem por algum tempo próximos ao local de sua síntese e depois saem do núcleo em direção ao citoplasma, passando através dos poros da carioteca. Enquanto isso, novos grãos vão sendo formados no nucléolo, repondo os que estão saindo do núcleo. O nucléolo corresponde, portanto, a uma região de grande concentração de ribonucleoproteínas e de RNAr.

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