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Giberelinas

Em 1926 , o botânico Kurosawa, observando plantas de arroz parasitadas pelo fungo Gibberella Fujikuroi, notou que elas cresciam exageradamente por alongamento do caule. O extrato desse fungo foi então aplicado em plantas normais de arro, e elas , a exemplo das parasitas, também mostraram um crescimento exagerado. O isolamento desse novo fator estimulante de crescimento, chamado giberelina, deu-se em 1935 e hoje são conhecidas inúmeras delas, das quais a mais comum é o ácido giberélico (giberelina A3 ou GA3).  Como as auxinas , as giberelinas também ocorrem em doses muito pequenas em órgãos novos, sementes em germinação e meristemas . Constatou-se que plantas geneticamente anãs passam a se desenvolver bem, chegando a um tamanho normal, se receberem pulverização de giberelinas. Aplicadas nos ovários das flores de várias espécies de plantas , elas promovem a partenocarpia. As giberelinas atuam ainda na quebra da dormência de sementes , ativando a produção de enzimas que permitem a utilização das substâncias de reserva , como o amigo. Muitas pesquisas demonstraram que extratos de tecido liberiano e soluções normais de alguns órgãos de plantas (água ou leite de coco) estimulam as divisões celulares. O DNA do esperma do arenque , um peixe, também forneceu uma substância ativadora do crescimento , que foi chamada de cinetina. Em 1963, a partir de grãos de milho em germinação, foi obtida outra substância ativa, chamada de (zeatina - referente ao milho , Zea SP). Todas essas substâncias , naturais ou sintéticas , que estimulam as divisões celulares , são genericamente chamadas de citoninas.

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