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Você Sabe De Onde O Homem Retira O Sal?


Quem  já provou a água do mar sabe que ela é bem salgada  não serve para sr bebida. A água dos mares e oceanos é uma solução salina, isto é, uma mistura de diversos tipos de sais dissolvidos na água, principalmente o cloreto de sódio , o nosso sal de cozinha. Nos oceanos a salinidade (medida da quantidade de sal) é aproximadamente de 35 partes de sal por 1000 partes de água (35%). Graças a essa alta concentração, desde os tempos mais antigos o mar tem sido a fonte de sal para o consumo do homem. A extração do sal  é feita nas salinas por evaporação da água sob a ação do calor do sol. Para que a evaporação seja mais rápida , as salinas devem ficar em regiões de clima quente e seco , com poucas chuvas , além de contar com ventos constantes que atinjam a superfície de secagem. é por isso que no Brasil as principais áreas salineiras estão localizadas no litoral do Nordeste, sobretudo  no Rio Grande do Norte. Para obter o  sal de cozinha , as águas marinhas são inicialmente recolhidas em tanques rases de grande superfície. Nesses tanques , uma parte da água evapora , o que faz aumentar a concentração de sal na parte restante . A água que não evapora é então bombeada para outros compartimentos para a cristalização do cloreto de sódio. O sal assim obtido , chamado sal verde, é levado para terrenos planos e armazenado em montes - serrotes- para escoar o resto da água e eliminar outras impurezas. Esse tratamento dura oito meses. no final desse período quebra-se a camada externa para pesagem , ensacamento e comercialização.

A Primeira Guerra Mundial

Em 1907 Pablo Picasso, personagem-símbolo  das artes no século  XX, concluía  a obra-chave "As Donzelas de Avignon". As Donzelas parecem zombar das convenções para criar uma ilusão  de realidade. Onde está  a perspectiva?  Onde está o sombreado dos elementos para sabermos o lugar em que a luz incide? As figuras encontram-Se fragmentadas, apontado para direções distintas, pintadas com estilos diferentes. As três  donzelas da esquerda têm  os rostos moldados segundos antigas esculturas ibéricas. As da direita são  máscaras africanas. Picasso, com um olho em suas origens hispânica e outro na escultura negra, estava, agressivamente,  atacando um estilo consagrado de pintura. Como afirmou o crítico de arte e ex-prefeito de Roma Giulio Argan (1909-1992), "na história  da arte moderna [o quadro] é  a primeira ação de ruptura". Apesar de alguns artistas como Picasso estarem então  anunciando a crise da cultura européia  antes da Primeira Guerra Mundial , ainda predominavam um certo fascínio iluminista pela tecnologia, que conduziria o homem ao progresso, e pela luz da ciência,  que produziria homens cada vez melhores e mais sábios.  Mas o que a racionalidade tecnológica  produziu foi a mais devastadora guerra da História da humanidade. " As luzes se apagam em toda a Europa", disse o secretário das Relações Exteriores da Grã-Bretanha na noite em que a Inglaterra e a Alemanha entraram em guerra. O progresso tecnológico  capacitou os combatentes a se exterminarem com uma eficiência sem precedentes. A Europa se converteu num matadouro:  cerca de 17 milhões  de mortos e 20 milhões  de feridos. Armas químicas,  aviões bombardeiros e submarinos inauguraram a era do massacre.

O Programa Da Comuna

O povo trabalhador de Paris e seus arredores proclama a fundação da Comuna de Paris. Os delegados dos conselhos de bairro constituídos em Assembleia da Comuna, único poder soberano, decretam : Artigo I - As velhas autoridades de tutela, criadas para oprimir o povo de Paris, são abolidas, tais como , comando da polícia, governo civil , câmaras e conselho municipal. E , as suas múltiplas ramificações: comissariados, esquadras, juízes de paz, tribunais , etc. São igualmente dissolvidos. Artigo II- A Comuna proclama que dois princípios governarão os assuntos municipais: a gestão popular de todos os meios da vida coletiva; a gratuidade de tudo o que é necessário e de todos os serviços públicos. Artigo III- o poder é exercido , no âmbito dos princípios a seguir indicados em pormenor, pelos conselhos de bairro eleitos. São eleitores elegíveis para estes conselhos de bairro e todas as pessoas que nele habitam e que tenham mais de 16 anos de idade. Artigo IV - Sobre o problema da habitação tomam-se as seguintes medidas : expropriação geral dos solos e sua comunicação , requisição das residências secundárias e dos apartamentos ocupados parcialmente; são proibidas as profissões de promotores, agentes de imóveis e outros exploradores da miséria geral ; os serviços populares de habitação trabalharão com a finalidade de restituir verdadeiramente à população parisiense o seu caráter trabalhador e popular. [...] Artigo VIII- Sobre o urbanismo de Paris e arredores, consideravelmente simplificado pelas medidas precedentes, tomam-se as decisões seguintes: proibição de todas as operações de destruição de Paris: vias rápidas, parques subterrâneos, etc.; criação de serviços populares encarregados de embelezar a cidade, fazendo e mantendo canteiros de flora em todos os locais onde a estupidez do "urbanismo do automóvel" levou à solidão, à desolação e ao inabitável; o uso domestico (não industrial nem comercial) da água, da eletricidade e do telefone é assegurado gratuitamente em cada domicílio; os contadores são suprimidos e os empregados são colocados em atividades mais úteis. [...] Artigo X- Os trabalhadores com mais de 55 anos, que desejem  reduzir ou suspender a sua atividade profissional, têm o direito a receber integralmente os seus meios de existência. Este limite de idade será menor em relação a trabalhos particularmente custosos. Artigo XI- É abolida a Escola "velha". As crianças devem se sentir como em sua casa, aberta para a cidade e para a vida. A  sua única função é a de torna-las felizes e criadoras. As crianças decidem a sua arquitetura , o seu horário de trabalho, e o que desejam aprender. Artigo XII-  A submissão das crianças e da mulher à autoridade do pai, que prepara a submissão de cada um à autoridade do Chefe, morreu. O casal constitui livremente com o único fim de buscar o prazer. Portanto, a propriedade privada é abolida. A comuna proclama a liberdade de nascimento. As crianças deixam de ser propriedade de seus pais. passam a viver em conjunto na sua casa e dirigem a própria vida.

A Guerra Fria

Nos filmes de James Bons, na década  de 1960 , o sedutor agente de 1960, o sedutor agente 007 usava smoking , cabelos  alinhados e alta tecnologia em defesa das potências  ocidentais. As mulheres, as bondgirls, caíam  aos seus pés.  O agente secreto de "Sua Majestade" , a rainha da Inglaterra, era elegante, inteligente e raramente suava para defender o mundo ocidental contra o "monstro soviético "  Seu criador , Iam Fleming , foi agente do serviço  secreto em Moscou nos anos 1950 e, em seus livros adaptados para o  cinema,  criou a imagem que as potências  ocidentais gostariam de transmitir ao mundo. O ocidente era inteligente, sedutor, e elegante, enquanto os russos, do outro lado, eram cruéis,  grosseiros e feios. Os soviéticos,  por sua vez,  pintavam uma vida brilhante e coletivismo no socialismo, em que o trabalhador era o Centro das atenções, como na escultura de Vera Mukhina, que parece buscar a grandeza do trabalhador como símbolo da nação.  Não  existiam problemas de moradia, educação  e emprego , enquanto no capitalismo os privilégios de alguns significaria a miséria da maioria. No entanto, transição  democrática ainda era incerta. Desde o início das manifestações  contra a ditadura, em 1943 , ocorreram diversos conflitos , entre cidadãos  e policiais, e prisões de lideranças políticas . Mesmo Assim, Getúlio Vargas prometia a democracia e afirmava que não  concorrerão à  presidência  nas eleições agora marcadas para dezembro de 1945. Mas suas declarações eram recebidas com.muita desconfiança.  "Lembrai-Voz de 37". Esse era o slogan da forte campanha oposicionista da UDN. Como naquela ocasião,  temia-se um golpe de Getúlio.  A oposição  tentativa antecipar-se ao ditador.

A Doutrina De Segurança Nacional

Com o fim da Segunda Guerra e o inicio da Guerra Fria, os Estados Unidos se viram alçados ao posto da potencia hegemônica no bloco ocidental. Em 1945, fundaram o National War College (Colégio Nacional de Guerra), com o objetivo de integrar militares, industriais e o governo numa concepção de segurança nacional adequada à nova realidade mundial. Uma missão militar brasileira foi enviada para estudar a experiencia do NWC ainda no governo Dutra. Em 1949, foi fundada, no Brasil, a Escola Superior de Guerra (ESG) , com a orientação de uma missão militar norte-americana, que apoiou a instituição até 1960. Estudando os aspectos políticos, diplomáticos , econômicos e sociais do mundo, a ESG dedicou-se a formar altos oficiais das Forças Armadas como uma vanguarda preparada para dirigir o país, se fosse preciso. Por ela passaram figuras de grande importância na política nacional, como os generais Juarez Távora, Golbery do Couto e Silva, um dos principais ideólogos da implantação do regime militar brasileiro, e Humberto de Alencar Castelo Branco. No início dos anos 1960 , a ESG e sua Doutrina de Segurança Nacional passaram a ser um ponto de convergência , por onde também circulavam empresários, intelectuais e políticos civis. A DSN partia do principio da existência de uma guerra global contra o comunismo internacional. Como parte do Ocidente cristão, o Brasil devia aliar-se ao bloco ocidental, sob a liderança dos Estados Unidos. Logo após o golpe militar, esse ponto da doutrina foi atendido, com o rompimento de relações com a URSS e Cuba e a extinção da lei que, desde 1962, limitava a remessa de lucros para o exterior, beneficiando, sobretudo, as empresas americanas instaladas no país. Todavia, mais do que uma estratégia externa, a DSN pressupunha que a política interna era uma continuação da guerra. A noção de inimigo interno levava os defensores da doutrina a considerar os conflitos sociais e a mobilização das massas como estratégias do comunismo internacional. Com uma proposta que englobava questões politicas , econômicas e militares, cabia ao Estado, representado pelas Forcas Armadas, sobrepor-se aos embates sociais e garantir a construção de uma nação homogênea, sem divergências internas, onde o crescimento econômico surgisse como garantia da Segurança Nacional.

A Revolução Chinesa


No mesmo contexto da crise de Berlim os comunistas tomaram o poder na China, em 1949. A trajetória  da Revolução  Chinesa no entanto remete a problemas que vinham se avolumando muito antes da Guerra  Fria. Em 1911,  1911, em uma clima de fortes tensões  sociais , políticas,  o regime imperial chinês  foi substituído  por uma República.  Longe de resolver os graves problemas econômicos  de uma China fortemente dependente das potências  imperialistas, o governo liderado pelo Partido Nacionalista (Kuomintang)  enfrentava também pressões  regionais por autonomia. Manifestações estudantis contrárias à  presença de potências estrangeiras e o nascimento do Partido Comunista Chinês  (1920) ampliavam as dificuldades governamentais.  Em 1925 o general  Chiang Kai-Shek tomou o poder e iniciou uma intensa  perseguição aos comunistas, entre eles, Mao Tse-Ting. Apoiado pelas elites locais e pelas potências imperialistas que temiam as pressões  sociais chinesas, esmagou os movimentos populares. Em 1930 o descontentamento  ganha espaço novamente em  uma guerra civil. Enquanto isso, os japoneses aproveitaram a guerra civil para dominar a Manchúria,  em 1931, onde fundaram o Estado-satélite  do Manchuko. Em 1934, os ataques dos nacionalistas forçaram Mao é seus homens a percorrer dez mil quilômetros a pé,  rumo ao interior do país  ( a Longa Marcha). Nos seguintes, no entanto,  um inimigo comum aproximados o Kuomitang e os comunistas: O Japão.  Em 1937 concluíram  um acordo , que perduraria até  o final da Segunda Guerra Mundial, de formarem uma frente única  para combater o avanço nipônico.  Com a rendição japonesa em 1945, Chiang Kai-Shek , contando com o apoio dos Estados Unidos, voltou-se novamente contra os comunistas a fim de elimina-Los da política  Nacional. Internamente Mao Tse-Ting acusava o governo chinês  de ser um "cúmplice " dos Estados Unidos. Contando com um crescente apoio popular, as tropas comunistas ocuparam Pequim em janeiro de 1949, forçando Chiang Kai- Shek é seus seguidores a buscarem refúgio  na Ilha de Formosa (Taiwan). Em outubro os comunistas proclamaram a República Popular da China enquanto os seguidores de Chiang Kai-Shek fundaram a China Nacionalista em Taiwan. Na lógica  da Guerra Fria, os Estados Unidos se aproximaram de Taiwan , ao mesmo tempo que buscavam isolar a China Comunista. Até  o início da década  de 1970, a ilha foi considerada como a representante do povo chinês  pelas potências  capitalistas.

O Exército Brasileiro


Consolidado como potência regional, o Império brasileiro saía da guerra ainda mais endividado com a Inglaterra. Internamente o Exército , que se formara durante as lutas utilizando-se de combatentes negros alforriados, começava a questionar a monarquia e a escravidão. A fragilidade material . a escassez de soldados e a falta de profissionalização material, a escassez de soldados e a falta de profissionalização ficaram patentes durante o conflito. Para um Exército de cidadãos era necessário ampliar a cidadania brasileira , para tanto, abolir imediatamente a escravidão. Por outro lado, a auto-imagem da corporação militar colocava-os acima da política do regime monárquico , marcado por fraudes e corrupção. O exército definia-se como uma espécie de instituição além dos interesses dos grupos sociais , visando à defesa nacional. Evocava a missão de salvar o país dos males provocados pelos desmandos de seus governantes. Considerando-se acima do bem e do mal , o Exército colidia com o Poder Moderador , que também se propunha a orientar os poderes do Estado. Em razão disso, grande parte dos  oficiais convencia-se de que a melhor saída para o Brasil seria a proclamação de uma República centralizada , em que os militares pudessem dirigir a sociedade. No limite , uma ditadura militar. Por ironia, a derrocada do Paraguai e maior vitória militar do Império Brasileiro marcou também o início da derrocada da monarquia.

Genótipo e Fenótipo

O conjunto de genes que um indivíduo possui em suas células é chamado de genótipo. O conjunto de características morfológicas ou funcionais do indivíduo é o seu fenótipo. Para a cor, se a ervilha apresentar dois alelos V no par de homólogos, seu genótipo será VV e o fenótipo será ervilha amarela. Se apresentar dois alelos v, terá genótipo VV e fenótipo ervilha verde. Caso represente o alelo V em uma cromossomo e v no outro , terá o genótipo VV e fenótipo ervilha amarela, uma vê que o alelo para cor amarela é dominante (seu efeito se manifesta da mesma forma tanto no zigoto como no heterozigoto). As ervilhas VV e VV são piras ou homozigotas. A ervilha  VV é hibrida ou hegerozigota. É fácil concluir que um individuo com fenótipo dominante para determinada característica pode ser homozigoto ou heterozigoto, mas, se tiver fenótipo recessivo, será obrigatoriamente homozigoto ( o alelo recessivo só se manifesta em dose dupla).  Para compreender como as leis de Mendel funcionam, vejamos alguns aspectos da meiose ( a divisão celular por meiose) A maioria dos organismos possui pares de cromossomos em suas células , mas os gametas são haplóides, isto é, possuem metade dos cromossomos das outras células; portanto, apenas um cromossomo de cada par de homólogos. Essa redução ocorre durante a meiose. No inicio da meiose, os cromossomos estão duplicados: cada um é formado por duas cromátides (cromátides-irmãs). Os cromossomos homólogos se emparelham: o cromossomo duplicado de origem paterna fica alinhado com seu homólogo de origem materna. Durante a metáfase I, os cromossomos homólogos duplicados se colocam um de cada lado da região mediana da célula e separam-se: cada componente do par vai para uma célula. Na segunda divisão da meiose , os cromossomos duplicados alinham-se na região mediana de cada célula e as cromátides separam-se: cada cromátide vai para um dos pólos da célula. Formam-se , assim, quatro células, cada uma com um cromossomo simples de cada par de homólogos. Um esquema da meiose com apenas um par de cromossomos homólogos. Neles estão destacados um par de alelos V e v. Pode-se perceber que, no fim da divisão, formam-se células com apenas um desses alelos, V ou v.

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