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Novas Terras, Novos Dramas


A chegada de Colombo às Antilhas em 1492, o sucesso da expedição às Índias , em 1497-1498, comandada por Vasco da Gama , e a descoberta oficial de novas terras americanas por Cabral em 1500 trouxeram novos dramas e personagens ao cenário mundial. Até 1507, as terras do Novo Mundo eram consideradas parte da Ásia. Após essa data , as informações recolhidas por exploradores indicavam tratar-se de um novo continente que começou a ser conhecido como América, em homenagem ao florentino Américo Vespúcio, por suas detalhadas descrições das viagens que realizou às terras que batizou de Novo Mundo. Na Europa , as rivalidades entre Portugal e Espanha acentuaram-se e acabaram por levar a uma curiosa partilha do mundo , ratificada pelo papa, pela qual todas as demais monarquias europeias ficavam excluídas. O rei francês Francisco I, de forma irônica , alegava desconhecer a cláusula do "testamento de Adão", que excluía a França das terras do Novo Mundo. Como a inglesa, a monarquia francesa promoveu uma série de incursões aos domínios considerados ibéricos e passou a fazer da pirataria uma forma de se apoderar dos produtos carregados para a Europa. Um novo tipo de guerra começava a se constituir. Nos mares, os perigos já não se limitavam a monstros e lugares prodigiosos. Assaltos e caravelas  era feito por embarcações cada vez mais ágeis e tornavam-se mais constantes as lutas entre esquadras de bandeiras rivais. Nos domínios territoriais ergueram-se fortificações, que procuravam garantir o embarque de mercadorias , de militar fronteiras e áreas de influência e resistir ao assédio dos inimigos. Os combates terrestres foram transformados pela difusão das armas de fogo e da artilharia . Não havia mais espaço para o tipo de guerra medieval, em que os cavaleiros formavam exércitos aristocráticos  a partir das relações de vassalagem. A destreza cavaleiresca não era mais suficiente para deter os numerosos exércitos , que ampliavam seus efetivos com a utilização de soldados mercenários de diversas regiões europeias. O estado tornou-se uma grande máquina constituída para as batalhas navais e terrestres. A guerra era uma peça essencial no jogo político das monarquias europeias. 

A Vida Nas Cidades


Os habitantes das cidades eram conhecidos como burguesia, em razão de viverem sob a proteção de muros fortificados que circundavam o espaço urbano, denominados forisburgos. Banqueiros , mascates , artesãos e grandes comerciantes criaram associações, as comunas, que representavam formas de ação antagônicas daquelas que norteavam o clero e a nobreza. Muitas comunas, sob o comando de ricos comerciantes , procuraram obter sua liberdade de organização. Por meio da compra de cartas de franquia ou mesmo de lutas e rebeliões, os burgueses conseguiam administrar suas cidades e restringir (às vezes , até impedir) a interferência dos nobres. O poder político das cidades era exercido pela participação dos cidadãos em assembleias , com poder de deliberar e de eleger os ocupantes dos principais cargos administrativos. Muitos reis europeus apoiaram os movimentos comunais. Apesar das perigosas idéias de igualdade e participação política que circulavam e eram postas em prática nas cidades, estas constituíam em potenciais aliadas para o fortalecimento do poder monárquico. Mas a oposição entre a nobreza e a rica burguesia mercantil começou a ser enfraquecida pelo contato social. Em algumas regiões , sobretudo na Península Itálica , nobres participavam de empreendimentos comerciais e atividades bancárias e transferiam sua residência para as florescentes cidades.  De outra parte, comerciantes enriquecidos desejavam ingressar nas fileiras da nobreza nas fileiras da nobreza e desfrutar do prestígio e dos privilégios da aristocracia senhorial. O casamento tornava-se a via de acesso possível. Família nobres em dificuldades financeiras permitiam o matrimônio de seus membros com plebeus ricos.

Visões Dos Conquistadores

A ação missionária tornava claro o choque cultural entre os brancos e os negros da terra. Os costumes destes últimos chocaram os europeus aqui estabelecidos a partir de Colombo e Cabral. Dependendo do grau de inquietação , os elementos culturais indígenas eram definidos como bárbaros, inocentes ou diabólicos. Na América espanhola , as populações indígenas, que inicialmente encantaram os europeus , viram-nos endurecer em suas atitudes. Começaram a ser vistos com um misto de desprezo e curiosidade divertida , e imaginados como um povo que cultuava objetos estranhos, poligâmicos insaciáveis e de alimentação exótica (farinha de mandioca, batata-doce e milho). Um povo desprovido de bom senso e sem noção do valor das coisas. A nudez , as práticas sexuais, a organização comunitária e os costumes dos indígenas eram "enquadrados" e catalogados sob rótulos já conhecidos pelos conquistadores. Enquanto o Novo Mundo, por sua natureza abundante, parecia o Paraíso, sua população era considerada bárbara , sujeita a todo tipo de pecado, vício e tentação. Mesmo assim, os indígenas dividiram as opiniões dos conquistadores, e sua inocência foi diretamente associada à inocência paradisíaca. Como se o olhar dos europeus fosse intermediado por óculos ainda muito carregados de imagens medievais e procurasse confirmar aquilo que eles já sabiam. A disposição era para reconhecê-los , e não para conhecê-los. 

A Inglaterra E A Economia Portuguesa

Se , de um lado, a Coroa apertava os laços do controle sobre a Colônia, de outro , abria brechas para intensa participação de outros Estados europeus em seu império colonial. A Inglaterra foi a maior beneficiada , com vários acordos que acabaram por vincular a economia portuguesa aos interesses britânicos. O mais célebre de todos  foi o Tratado de Methuen, celebrado ao final de 1703, pelo qual a Coro portuguesa consentia em eliminar as barreiras alfandegárias para os artigos de lã provenientes da Inglaterra em troca do mesmo procedimento desta em relação aos vinhos portugueses. Apesar de fortalecer um setor da burguesia lusitana, o tratado selou a sorte dos grupos manufatureiros portugueses. Carentes de recursos técnicos e de capitais , e vistos com desconfiança pelos representantes da Inquisição , os comerciantes e produtores de tecidos sofriam agora a concorrência direta da manufatura inglesa. Assim, além de não realizar seu desenvolvimento industrial, Portugal abria a fenda de escoamento do ouro brasileiro para economia inglesa. Com isso, os ingleses puderam contar com maior circulação monetária e uma impressionante movimentação de sua economia mercantil que iriam oxigenar suas atividades econômicas e promover sua industrialização.

O Mercantilismo Português


A Coroa portuguesa , como todos os demais Estados europeus,desenvolveu um conjunto de práticas e idéias econômicas voltadas à acumulação de riquezas em seu território, que se costuma definir como mercantilismo. A acumulação de moedas e de metais preciosos era compreendida, no século XVI, como principal indicador de prosperidade. Como não haviam descoberto minas em seus domínios americanos, os lusitanos lançaram mãos das atividades mercantis como instrumento de entrada de metais em seu reino. Assim, a exploração da Colônia e o tráfico de escravos faziam parte da estratégia do ESTADO  português para manter índices positivos em sua balança comercial, ou seja, exportar mais e importar menos. O metalismo, como é definida acumulação de metais, a balança comercial favorável e a exploração das colônias constituíram os elementos característicos do mercantilismo português do período. Para garantir índices favoráveis na balança comercial, o Estado português procurava dificultar a entrada de produtos de outros reinos, protegendo o mercador interno com impostos sobre as mercadorias estrangeiras, numa prática denominada protecionismo. Outra forma era tentar participar, ainda de que forma indireta, do sucesso da exploração colonial espanhola. A prosperidade do império espanhol atraía os mercadores portugueses. Alem do contrabando que se realizava entre as capitanias do Sul e a região Platina, era comum a presença de mercadores lusitanos nos portos coloniais espanhóis. Estes, após intensa exploração da mão-de-obra indígena que dizimou milhões de nativos, necessitavam de braços para trabalhos das minas.  Os portugueses, por sua vez, detinham diversos entrepostos e feitorias no continente africano e forneciam milhares de escravos aos conquistadores espanhóis. No interior da Península Ibérica , o comércio entre as duas Coroas também se intensificava. A prata americana, através das atividades mercantis , chegava regularmente aos mercantes lusitanos , e a economia ibérica , apesar das rivalidades, começava a articular-se. No entanto, as necessidades e práticas econômicas de Portugal, e também da Espanha , esbarravam nos limites da mentalidade aristocrática. Os setores artesanais e manufatureiros eram limitados tanto pela perseguição que se fazia contra os judeus como pela mentalidade que depreciava o trabalho manual. O preconceito racial e religioso estendeu-se a todos os plebeus que desenvolviam atividades mercantis e manufatureiras. A partir da metade do século XVI , muitos desses plebeus , mesmo os cristãos-velhos, foram acusados de praticas judaizantes e perseguidos pela Inquisição. A burguesia portuguesa tinham assim o seu crescimento duramente limitado pela sociedade hierárquica. Com isso, mercadorias produzidas na França, Inglaterra e Holanda- Estados que adotaram um tipo de mercantilismo voltado para o desenvolvimento mercantil aliado ao crescimento manufatureiro- conseguiram competir no mercado. No mercado português, apesar de todas as atribuições impostas. Mais ainda, a burguesia desses Estados fortalecia-se e conseguia acumular rendas e capitais necessários ao desenvolvimento econômico.

Ascomicetos


Esse é o grupo que reúne o maior número de espécies dentre os fungos. Existem espécies unicelulares e espécies que formam hifas septadas. Um exemplo de ascomiceto é a espécie neurospora crassa, que se tornou clássica nos experimentos de Genética no início dos anos 1940 como modelo experimental. Usando desses organismos, os pesquisadores George Beadle e Edwarde Tatum propuseram que cada gene era responsável pela formação de uma enzima (um gene-uma enzima), e receberam, por isso, o prêmio Nobel em 1958 . Muitos ascomicetos formam micorrizas, e certas orquídeas somente se desenvolvem se esses fungos estiverem presentes em suas raízes. Dentre os ascomicetos, estão espécies capazes de produzir substâncias que atuam como antibióticos e que, portanto, combatem bactérias. Algumas dessas espécies têm sido usadas na produção comercial de antibióticos , como é o caso do Penicillium Chrysogenum e do Penicillium Notatum, que sintetizam penicilina. Outras espécies são prejudiciais à saúde humana . O LSD , por exemplo, uma droga ilegal é obtido em laboratório a partir do ácido lisérgico extraído de grãos de cereais, especialmente do centeio, infectados pelo ascomiceto Claviceps Purpurea. Esses grãos infectados contêm também outro composto alucinógeno , a ergotina. O ascomiceto Aspergillus Falvus cresce em amendoim e em muitos substratos, e produz a aflatoxina, potente cancerígeno que causa sérios danos ao fígado. Com relação à reprodução, os ascomicetos unicelulares , como a levedura Saccharomyces Cerevisiae, apresentam  assexuada por brotamento (de uma célula inicial surge uma projeção menor que depois se separa da célula inicial) ou por bipartição (uma célula divide-se em duas de mesmo tamanho). Na fase sexuada do ciclo , há formação de ascósporos por meiose no interior dos ascos. Inicialmente , o asco é uma célula com dois núcleos n (dicariótica) que se fundem originando um núcleo 2n. Este sofre meiose, resultando quatro núcleos haploides . Na maioria das espécies, esses núcleos se dividem mais uma vez, agora por mitose, originando um total de oito células haploides (n), que são os ascósporos. Algumas espécies de ascomicetos são utilizadas nas indústrias de laticínios, como é o caso de Penicillium Roquefortti e de Penicillium Camembertii, usadas na fabricação dos queijos roquefort e camembert, respectivamente. Há também aqueles cujos ascocarpos são muito apreciados como alimento, como acontece com as trufas (gênero Tuber). Esses fungos ocorrem na Europa , especialmente na França. Desenvolvem-se sob o solo , geralmente formando micorrizas com raízes de algumas árvores, como o carvalho e a faia. A parte comestível é o ascocarpo , que também é subterrâneo e exale um forte odor. Os franceses utilizam cachorros ou porcos trinados para localizar o ascocarpo. Outro exemplo de ascocarpo comestível é o da espécie Morchella Esculenta. Esse fungo forma micorriza, mas seu ascocarpo não é subterrâneo.

Nomadismo e a Telefonia Celular



O nomadismo ainda sobrevive entre nós: lapões do extremo norte da Escandinávia vivem acompanhando os movimentos dos rebanhos de renas selvagens. Eles não são pastores. Como os primeiros humanos, não controlam os rebanhos , simplesmente acompanham os movimentos das renas , sem domesticá-las. Trinta mil lapões perseguem , por pastagens geladas, cerca de 300 mil renas. Sua sobrevivência depende inteiramente delas. Cada lapão come meio quilo de carne de rena por dia. Os tendões , os chifres, os ossos e os pêlos são usados para produzir roupas e instrumentos. Recentemente eles ganharam uma nova ferramenta: um telefone celular. O parlamento sueco determinou que todos os cidadãos suecos têm direito a um telefone , e ponto final. Que o governo encontrasse um jeito de dar um telefone para todos. Problema: como oferecer um telefone para os nômades lapões? Os aparelhos de radiotelefonia eram grandes demais para serem transportados por eles em suas andanças. Então a empresa Ericsson propôs ao governo desenvolver uma tecnologia celular adaptada ao nomadismo lapão. Estava sendo inventado o telefone celular , que hoje serve trabalhadores em trânsito no mundo inteiro. Os lapões continuam seguindo suas renas de celular na mão. Como na cena do filme 2001: Uma Odisséia No Espaço, em que o osso se torna uma nave espacial, os lapões saltam do nomadismo pré-histórico para o nomadismo tecnológico.

Números de Genes E Fenótipos Na Herança Quantitativa

Quando uma característica é condicionada por dois pares de alelos, são formados cinco tipos distintos de fenótipos. Se forem três pares de alelos , teremos sete tipos de fenótipos. Como regra geral, o número de fenótipos possíveis em uma F² resultante do cruzamento entre dois híbridos para todos os alelos, é dado pelo numero total de alelos mais 1. Com essa relação também podemos calcular o número total de alelos se soubermos  o numero de classes fenotípicas (fenótipos diferentes) em F² de um cruzamento entre híbridos para todos os alelos. Se aparecerem sete fenótipos, teremos n+ 1= 17, ou seja, n=6 , portanto, três pares de alelos envolvidos nessa herança . Se soubermos a proporção de um dos fenótipos extremos, em um cruzamento entre heterozigotos , podemos calcular o número de pares de alelos pela fórmula : Proporção do fenótipo extremo = 1/14*n ( Em que "n" é o número de pares alelos). Por exemplo, se na F² o numero de indivíduos negros (homozigotos) for 1/16, teremos 1/14²; portanto, n= 2, indicando que há dois pares de alelos. Caso o número seja 1/64 , a fórmula é 1/4³ e estão em jogo três pares de alelos. Para 1/256, estão em jogo quatro pares de alelos: 1/4⁴. Para determinar a proporção fenotípica nos casos de cruzamento entre dois heterozigotos em herança quantitativa, podemos construir o triângulo de Pascal. Vamos considerar o cruzamento entre dois híbridos para três pares de alelos de efeito cumulativo. Pela relação sabemos que o número de fenótipos é sete. Construímos um triângulo com sete linhas. Na primeira colocamos o número 1. Os números das linhas começam sempre por 1 e os números seguintes são obtidos somando o número imediatamente a imã com o que está à esquerda deste (Quando não houver número acima ou à esquerda, considerasse zero). Todas as linhas terminam com o número 1. Se supõe que essa característica seja determinada por apenas três pares de alelos (na realidade, já foram identificados 12 loci para a característica). Considere que, para cada par, haja apenas duas alternativas : o alelo para baixo e o alelo para alto. Este aumenta cerca de 5 cm a altura do individuo. Pessoas com seis alelos para baixo crescerão até cerca de 1,69 m e aquelas com todos os alelos para alto, até 1,90m. Pessoas com três alelos para baixo e três alelos para alto terão cerca de 1,75m de altura. Esse modelo não explica todas as variações de altura encontradas nas populações reais. Como em outras características, temos de considerar a interação dos genes com o ambiente, dentro dos limites da norma de reação. Além disso,  como foi dito anteriormente , trata-se de um modelo simplificado para uma situação bastante complexa, em que vários pares de alelos interagem entre si.

A Chuva Ácida


Perante o imperador. Para se proteger contra a subversão, o rei empregava agente especiais- "Os olhos e os ouvidos do imperador" - que supervisionavam as atividades dos sátrapas.Outra Grave consequência da poluição do ar é a chuva ácida que se forma na atmosfera pela mistura do vapor de água com substâncias químicas à base de produtos como o enxofre e os óxidos de nitrogênio. Estas substâncias tóxicas precipitam-se sob a forma de ácido sulfúrico e ácido nítrico, causando distúrbios e a morte principalmente de crianças. O vale do Cubatão, no Estado de São Paulo, é um dos grandes produtores desse tipo de poluição, onde se formam nuvens contendo principalmente enxofre. Essas nuvens , levadas pelos ventos , precipitam-se sobre a encosta da Serra do Mar espalhando as substâncias sobre a vegetação e o solo. As substâncias tóxicas deixam as árvores retorcidas, sem folhas , mortas . Os solo descoberto , sem raízes das árvores para retê-lo , apresenta enormes sulcos devido à erosão das chuvas que provocam grandes deslizamentos , colocando risco não só a própria Serra do Mar como também a Baixada Santista. A preservação do meio ambiente é a única forma de manter a vida na Terra . Defendendo a natureza , estamos defendendo nossa qualidade de vida. Por isso precisamos exigir dos órgãos públicos de proteção à natureza, como por exemplo:
 - Construir estações de tratamento de lixo e esgotos antes de lançá-los no meio ambiente;
- determinar locais para a instalação de indústrias;
-Exigir a instalação de filtros nas chaminés das fábricas e nos escapamentos de veículos , a fim de que as substâncias poluentes não sejam lançadas na atmosfera;
-escolher e aplicar cuidadosamente herbicidas , fungicidas e adubos químicos na lavoura , para impedir a destruição dos vegetais , animais e microrganismos úteis ao meio ambiente; 
-Criar e fiscalizar o cumprimento das leis que regulem a caça e a pesca, evitando a morte dos filhotes , dos animais em vias de desaparecimento e das fêmeas em época de procriação , impedindo assim a extinção das espécies; 
-Criar um serviço de fiscalização eficaz de proteção à fauna e à flora;
-Criar parques florestais , áreas protegidas da ação destruidora do homem , para a conservação da fauna e da flora;
-promover campanhas educativas junto â população , esclarecendo o povo sobre: _ O perigo do desequilíbrio ecológico;
- a necessidade de fiscalização das leis de proteção ao meio ambiente;
- a importâncias da construção de fossas e outras medidas de ordem sanitária; 
- a necessidade da criação e conservação de áreas verdes nos centros urbanos. 

O Arco e a Flecha


Com o passar dos anos, as ferramentas foram sendo aperfeiçoadas: a invenção da lança e, mais tarde, a do arco e da flecha facilitaram bastante as caçadas. O arco e a flecha são as primeiras invenções humanas nas quais a energia é lentamente acumulada para ser liberada rapidamente. Eles tornaram possível alcançar o alvo a uma distância muito maior do que quando se atira uma lança com as mãos. Essa invenção pré-histórica foi a principal arma de guerra na Europa até o início do século XV. O desenvolvimento social dos primeiros humanos foi condicionado por essa experiência de 3 milhões de anos de caça e coleta de plantas silvestres. Os primeiros humanos viviam em pequenos grupos de vinte a trinta pessoas. Eram nômades , pois não tinham outra opção senão seguir a migração dos animais e os ciclos da vegetação. Quando sua provisão de alimentos começava a escassear, abandonavam as cavernas ou os abrigosa feitos de ramos e buscavam novos locais para se instalarem. A caça dependia de observações cuidadosas do comportamento dos animais e requeria o esforço do grupo para ser de alguma forma bem-sucedida. Dividindo-a entre si e levando parte de volta para o resto do grupo , eles fortaleciam o elo social. Tanto o homem quanto a mulher eram responsáveis pela principal atividade humana do Paleolítico: encontrar alimentos. O homem permanecia nas proximidades dos acampamentos , coletando raízes , grãos e frutos e defendendo as crianças e os mais velhos dos ataques de animais. O fato de tanto o homem como a mulher desempenharem papéis importantes na luta pela sobrevivência levou a que alguns antropólogos assinalassem a existência de igualdade entre eles.

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