Buscar

Revista Oeste

Agência Brasil

CNN Brasil

LIBEREC

Minha lista de blogs

A Luta Armada Contra a Ditadura


O Partido Comunista Brasileiro (PCB) era a mais tradicional organização de esquerda do país e , mesma na clandestinidade, no início da década de 1960, defendia  uma proposta de revolução gradualista , aproximando-se da ala esquerda do PTB. A proposta era construir uma aliança com a burguesia nacional e a ala progressista das Forças Armadas para combater os inimigos comuns: o imperialismo e o latifúndio . Sob a liderança de Luís Carlos Prestes , mesmo após o golpe de 1964, o PCB continuou defendendo a via pacífica, com a formação de uma frente democrática contra a ditadura. No contexto da Guerra Fria e com a polarização da situação interna brasileira, as dissidências no movimento revolucionário brasileiro aumentaram. Em 1962, fundou-se o Partido Comunista do Brasil (PC  do B) , que adotava a linha revolucionária chinesa . A partir de 1966, ampliaram-se os grupos que propunham uma ação guerrilheira contra o governo militar. A revolução Cubana foi uma grande fonte de inspiração, especialmente, para os membros do movimento estudantil que optaram pela luta armada.
Assim, surgiram a Aliança Libertadora Nacional (ALN) , o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8) , a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) , entre outros . Em 1969, o PC do B começou a instalar militantes na região do Araguaia , na fronteira entre os estados do Pará, Maranhão e atual Tocantis , a fim de formar uma guerrilha rural. Com a imprensa tratando-os como terroristas e inimigos da pátria , as ações da luta armada mantiveram-se isoladas e não encontraram apelo popular. Seus principais líderes , como Carlos Marighela (1969) e Carlos Lamarca (1971), foram mortos pelas forças militares. Entre 1971 e 1975, o governo enfrentou , de forma sigilosa , a Guerrilha do Araguaia . A maioria dos guerrilheiros foi detida ou morta.

Mais Notícias