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Biotecnologia e Reprodução Humana


Em 26 de julho de 1978 nasceu Louise Brown , uma menina inglesa que se tornou notícia mundial: era o primeiro nascimento de uma criança gerada por fertilização in vitro. Essa técnica consiste em unir , em condições artificiais, em vidraria de laboratório , óvulo e espermatozoide. Um óvulo assim fecundado é deixado em solução de cultura por algum tempo e depois é passado para o útero, sendo chamado de embrião. Esse embrião , na realidade , ainda é uma pequena massa de células (Blástula) resultante das primeiras divisões do zigoto, mas pode se implantar na parede uterina e se desenvolver normalmente.  Note que o implante de um "embrião de proveta" pode ser feito na própria mãe doadora dos óvulos ou em outra mulher , a "mãe de aluguel". O fato de Louise Brown nascer bonita e saudável foi o sinal de aprovação para liberar a técnica que, já nos primeiros anos, gerou centenas de novos "bebês de proveta". Muitas décadas antes , já se fazia , primeiro em animais e depois na espécie humana, fecundação in vitro. Na inseminação artificial, o esperma do marido ou de um doador é inoculado no útero da mulher. A fecundação acontece , portanto, em condições naturais, com o subsequente implante e desenvolvimento do embrião.  As técnicas desenvolvidas nos muitos centros mundiais de reprodução humana assistida foram bastante aperfeiçoadas e têm possibilitado um grande porcentual de sucesso em casais com problemas mais complexos, de diferentes tipos. Uma dessas técnicas é a ICSI , que permite até a um homem que não produz espermatozoides ter filhos com seu patrimônio genético , obtido a partir de espermátides.  Essas células não-flageladas são as precursoras dos espermatozoides e não tem possibilidade de fecundar os óvulos. Pela ICSI são colhidos óvulos e espermátides. Em seguida, com uma finíssima micropipeta, a pequenina espermátide é introduzida diretamente no citoplasma do óvulo , mantido numa placa de petri, sob visualização ao microscópio. Forma-se assim o zigoto e posteriormente o embrião (blástula) é inoculado no útero para a implantação. Esta é , portanto, uma técnica de micromanipulação. Outro recurso recente é o do implante de embriões, que podem ser mantidos em bancos de embriões durante anos, sob congelamento. Eles podem ser implantados em mulheres com diferentes problemas de esterilidade.  

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