O resultado do lançamento de moedas (assim como o prêmio de loteria) e um acontecimento aleatório , ou seja, ocorre ao acaso , obedecendo às leis da probabilidade. Isso significa que, embora não possamos prever o resultado de determinado lance , a frequência de sair a face cara será aproximadamente igual à frequência de sair a face coroa (cerca de 50%), com uma margem de erro que diminui à medida que o número de lances aumenta. A probabilidade de um acontecimento pode ser definida como o número de resultado favoráveis a esse acontecimento dividido pelo número de resultados possíveis. Na brincadeira cara ou coroa, por exemplo, a probabilidade sair a face cara é 1/2 porque há dois acontecimentos possíveis -cara e coroa- , mas apenas um acontecimento favorável- cara. A probabilidade indica a proporção esperada de determinado acontecimento . Na prática , o resultado obtido não é necessariamente igual ao esperado. Entretanto, quanto maior o número de tentativas, mais a proporção obtida se aproxima da esperada. Por exemplo, em duas tentativas no lançamento de uma moeda poderia sair a face cara duas vezes , mas , se saísse a face cara em duzentas tentativas, isso nos levaria a acreditar que a moeda tinha cara nas duas faces ou estaria "viciada" (há testes estatísticos que permitem avaliar os desvios entre a proporção esperada e a obtida). De modo semelhante , a probabilidade de conseguir o número dois em um lançamento de dado é 1/6 , pois o dado tem 6 faces e há 1 resultado favorável em 6 resultados possíveis. Como na moeda, essa proporção pode não ocorrer em um número pequeno de lançamentos , mas em um número grande o resultado obtido se aproxima mais do resultado esperado . Em 1100 lançamentos , por exemplo, o número dois deve aparecer aproximadamente 200 vezes. Ou seja, quanto maior o número de acontecimentos analisados , menor o desvio estatístico entre o resultado obtido e o esperado (a probabilidade).
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Origem e Evolução Dos Primeiros Seres Vivos
Estudamos as teorias acerca da origem da vida na Terra. Vamos recapitular , de forma resumida , esse assunto. Antes , porém , é bom lembrar que a teoria da evolução não trata exatamente da origem do primeiro ser vivo. Processos evolutivos , como o da seleção natural , só podem começar depois que surgem sistemas de moléculas capazes de se replicar. Isso não quer dizer que o estudo da origem da vida não possa ser feito com auxílio de disciplinas como a Geologia, a Química e a Biologia Molecular , entre outras. Uma das primeiras hipóteses acerca da origem da vida foi a da geração espontânea ou abiogênese , segundo a qual a vida poderia surgir de matéria sem vida. Essa hipótese era supostamente comprovada pelo surgimento de moscas na carne em decomposição, de ratos em trapos sujos , etc. O cientista Francesco Redi (1626-1698) foi o primeiro a questionar essa hipótese. Ele colocou carne e outros alimentos em vários vidros , mantendo alguns cobertos com gaze e deixando outros abertos. Se apenas a carne fosse suficiente para a formação de larvas , estas deveriam aparecer em todos os vidros. Após alguns dias , porém, surgiram larvas somente nos vidros abertos , o que permitiu concluir que as larvas se originaram de ovos depositados por moscas e não por abiogênese. Redi generalizou suas conclusões afirmando que todos os seres vivos vêm sempre de outros seres vivos ; era a teoria da biogênese. Mas os defensores da geração espontânea afirmaram que, para seres simples, como os microrganismos, a hipótese ainda era verdadeira. Em 1862, o cientista francês Louis Pasteur (1822-1895) ferveu caldo de carne e conseguiu conservá-lo estéril por muito tempo em um vidro cujo formato , embora permitisse a entrada de ar (o que , segundo os defensores da geração espontânea, era essencial para que microrganismos surgissem da matéria sem vida), impedia que a poeira penetrasse no caldo. Depois de vários meses, Pasteur fez com que o caldo entrasse em contato com a poeira e surgiram micro-organismos no líquido. Os experimentos de Redi e Pasteur apoiavam , portanto , a ideia da biogênese.
Nova Divisão Internacional do Trabalho
Uma nova divisão internacional do trabalho começou a consolidar-se a partir da década de 1970, com o processo de globalização em alguns países subdesenvolvidos. Estes passaram a apresentar parques industriais relativamente diversificados e ampliaram as exportações de bens fabricados em suas industriais. A globalização econômica e financeira aprofundou a concorrência entre os países capitalistas. As empresas , para tornar-se mais competitivas , fundiram seus capitais ou formaram associações em forma de redes mundiais de produção. De várias maneiras, acelerou-se ainda mais a concentração de capital e o poder das empresas multinacionais. A atuação das multinacionais , principalmente , contribuiu para a estruturação de uma nova organização da produção em nível mundial. Essas empresas, depois da Segunda Guerra Mundial, intensificaram a transferência de parques industriais para outras regiões do mundo, com o objetivo de aproveitar as vantagens que os governos dos países subdesenvolvidos ofereciam , como doação de terrenos e incentivos fiscais, além da mão-de-obra barata , da legislação trabalhista mais favorável às empresas , de um mercado consumidor em expansão, de leis ambientais menos rigorosas, etc. Nas últimos décadas , a estratégia dessas empresas modificou-se. As multinacionais , em muitos casos , passaram a realizar o processo produtivo por meio de subcontratação de outras empresas, em diversos países do mundo. Esse mecanismo, alem de exigir menores investimentos , permite maior flexibilidade: mudar as empresas subcontratadas , por exemplo, ou deslocar a produção rapidamente para regiões onde as oportunidades de lucro tornaram mais vantajosas. Com essa nova divisão internacional do trabalho , vários países subdesenvolvidos passaram a disputar entre si os investimentos das multinacionais , ampliando vantagens fiscais, mantendo baixos níveis salariais, modificou as leis trabalhistas , investindo recursos públicos para a formação e qualificação de mão-de-obra adequada às necessidades das empresas . E todo esse esforço sob permanente risco de que, de uma hora para outra, a multinacional resolva mudar os investimentos para outro país qualquer , mais vantajoso naquele momento.
Legitimação e Propaganda
A legitimação o regime era buscada por meio da idéia de que entre o presidente e as massas trabalhadoras não deveria haver nenhuma intermediação. Assim, por exemplo, a relação direta e "próxima" entre Vargas e o povo justificava o fechamento do Poder Legislativo e a ofensiva contra os poderes oligárquicos. Em 1939, com o objetivo de garantir tal proximidade, foi criado o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) , responsável por controlar os meios de comunicação e promover a propaganda do regime , o que incluía censura a todas as manifestações artísticas e jornalísticas , promoção de manifestações cívicas e concursos musicais , estímulo à produção de filmes nacionais e aproveitamento sistemático do programa Hora do Brasil, que desde 1934 era irradiado para todo o país por todas as emissoras de rádio entre 19 e 20 horas. Além de notícias políticas e de informações , a Hora do Brasil transmitia músicas dos cantores mais populares da época , como Francisco Alves e Carmem Miranda , e discursos de Getúlio Vargas e do ministro do Trabalho. O programa representava o reconhecimento da existência da classe trabalhadora e de suas questões sociais. Quase todas as noites , através das ondas do rádio , Vargas penetrava os lares brasileiros. No país marcado pelo "você sabe com quem está falando?" , isso era inovador. A voz do presidente era conhecida por grande parte da população com quem está falando?", isso era inovador. A voz do presidente era conhecida por grande parte da população brasileira, acostumada, até então, a ser completamente ignorada por sua elite dirigente. O conteúdo das mensagens alterava-se ao sabor dos acontecimentos , mas um sentido era fixado: esse presidente importava-se com o povo. Em grandes comícios e desfiles, trabalhadores carregavam bandeiras brasileiras e estandartes com o retrato de Vargas. A cerimônia cívica ritualizava o compromisso entre o presidente , "pai da nação" e os trabalhadores , seus "filhos mais pobres". Nessa "comunhão" emergia o Estado , um verdadeiro corpo místico onde não deveria haver disputas entre seus órgãos e membros. Acima dos indivíduos e interesses de classes, deveriam prevalecer os interesses nacionais e a vontade de seu líder. Essas inovações das práticas políticas devem ser creditadas tanto à sensibilidade pessoal de Getúlio quanto às condições gerais que cercaram o Brasil pós -1930. O "vazio de poder" e a instabilidade verificada nos primeiros anos desse período foi solucionada com o crescente fortalecimento do presidente. As massas populares eram convocadas para o jogo político, legitimando e fortalecendo o poder de Getúlio Vargas . Clientes de suas doações e benefícios , elas eram controladas a partir de duras medidas repressivas e pelo prestígio de seu líder , que imobilizava as iniciativas autônomas. A legitimação junto às massas conferia poder e estabilidade ao Estado Novo. O golpe de 1937 marcou o fim da transição do Estado oligárquico , característico das das primeiras décadas da República (1889 e 1930) , para o Estado POPULISTA,que dominaria a vida da nação de 1930 até 1964. O enfraquecimento do poder político das oligarquias registrara-se simultaneamente à crescente incorporação da classe trabalhadora ao jogo político e à ampliação do Poder Executivo. O poder Legislativo , espaço privilegiado da expressão oligárquica , permaneceu fechado provisoriamente de 1930 a 1933 , funcionou sob medidas de exceção (estado de sítio e estado de guerra) de 1935 a 1937 e ficou completamente desativado o Estado Novo até 1945. Numa significativa cerimônia , em dezembro de 1937 o presidente assistiu à queima e destruição das bandeiras estaduais e ao hasteamento do pavilhão nacional no Rio de Janeiro. Foi uma espécie de ritual fúnebre do Estado Oligárquico e pregado nas repartições públicas , representava o próprio Estado brasileiro. Mas esse era agora um novo Estado.
A Circulação Fechada
Na circulação fechada , o sangue não sai do interior dos vasos. Assim, ele corre mais depressa. Cabe aos vasos ramificarem-se por todo o corpo, originando capilares tão finos que permitam as trocas gasosas e metabólicas entre sangue e células. A circulação fechada desenvolveu-e melhor nos vertebrados . Neles , o coração se individualiza como um órgão único, procedendo como perfeita bomba propulsora do sangue. Os vasos sanguíneos se distribuem em cinco categorias: artérias, arteríolas , capilares , vênulas e veias. As artérias conduzem sangue do coração para os órgãos ou tecidos . As veias trazem o sangue dos tecidos para o coração. Então, podemos dizer que as artérias são eferentes, enquanto as veias são aferentes , em relação ao coração. A camada de tecido muscular liso bem desenvolvida das artérias oferece-lhes a elasticidade necessária para suportar a grande pressão do sangue no seu interior. Não fosse essa elasticidade , as artérias "estourariam" pela pressão interna transmitida ao sangue pelas contrações do coração. Por isso, as artérias "pulsam". Das artérias , o sangue passa para as arteríolas , que têm menor diâmetro. Essas também se ramificam muito e acabam originando os capilares. As paredes dos capilares são delgadas , formadas por uma única camada de células epiteliais, achatadas como azulejos. Através delas, ocorrem as trocas de O2 do sangue para os tecidos vizinhos e de CO2 desses tecidos para o sangue. Agora, o sangue, já pobre em O2 e com teor aumentado de CO2 , caminha pelas vênulas e é recolhido pelas veias. É claro que , após a passagem pela estreita rede de capilares , o sangue já não "irrompe aos solavancos" como antes fazia nas artérias , aos impulsos do coração. Ele flui para frente sob um impulso contínuo. Além do mais, como a parede das veias não é tão elástica, isso também justifica a característica "não pulsátil" das mesma. As contrações dos músculos esqueléticos também ajudam a comprimir as veias , estimulando a projeção do sangue para frente . Por que o sangue não reflui nas veias , isto é , não volta de marcha à ré? É porque existem nas veias válvulas que impedem o refluxo do sangue. Elas se achatam contra às paredes da veia quando o sangue passa num sentido, mas se abrem , como pára-quedas, quando o sangue tenta recuar , impedindo que isso ocorra. As artérias não possuem válvulas e se distinguem das veias por sua estrutura e pelo sentido eferente do sangue que conduzem em relação ao coração. Não é correto distinguir artérias de veias pelo tipo de sangue que conduzem, pois há artérias que conduzem sangue venoso e veias que conduzem sangue arterial. No embrião, sobretudo , isso é muito comum. No indivíduo , após o nascimento , esse fato só é observado nas artérias e veias pulmonares.
Genótipo e Fenótipo
A palavra genótipo designa a constituição genética de um indivíduo. O genótipo não é visível , mas tão somente deduzido através do processo indireto de cruzamentos. Ele é representado por letras . Para isso, convencionou-se o seguinte:
-A letra que designa a manifestação dominante ser a mesma que designa a manifestação recessiva.
-Distinguimos a manifestação dominante por uma letra maiúscula ; a recessiva , por letra minúscula.
-A letra preferível deve ser a inicial da manifestação recessiva . Assim, como em ratos , por exemplo, a pelagem albina (branca) é recessiva , representamos o gene para pêlo cinza por A e gene para pêlo albino por a. Dessa forma , um rato cinzento pode ser homozigótico (AA) ou heterozigótico (Aa). Mas rato albino tem forçosamente de ser aa. Da mesma maneira devemos representar a cor verde das sementes das ervilhas (manifestação recessiva) por v e cor amarela (dominante) por V. Logo, nas ervilhas distinguem-se os genótipos VV, Vv e vv. Se considerarmos dois caracteres num indivíduo (cor e aspecto do pêlo em cobaias), sabendo-se que o pêlo negro é dominante sobre o pêlo albino e o pêlo crespo é dominante sobre o pêlo liso , teremos:
Cobaia de pêlo negro e crespo- Homozigótica (Genótipo: AALl) ;
Cobaia de pêlo negro e crespo- Heterozigótica (Genotipo AaLi) ;
Cobaia de pêlo albino e liso (Genótipo: Aall).
Pode haver heterozigose num caráter e homozigose no outro. Exemplo: cobaia de pêlo negro (heterozigótica) e liso. Seu genótipo será Aall. Ou, então, cobaia de pêlo albino e crespo (heterozigótica neste segundo caráter). Genótipo: aaLi. A observação (visível ou detectável de alguma forma) da ação do genótipo é o que se chama fenótipo. Muitos fenótipos não são visíveis , mas apenas detectáveis. Ninguém vê a diabete de um indivíduo diabético. Mas ela é detectada através de exames laboratoriais de sangue e urina, ou por meio dos sintomas relatados pelo doente. O mesmo se dá com a homofilia , o daltonismo, o quociente de inteligência (QI) , as tendências vocacionais , os grupos sanguíneos e numerosos outros caracteres , cujo fenótipos não são visíveis, mas perceptíveis. O estudo de gêmeos univitelinos criados em meios diferentes veio revelar que genótipos idênticos em meios diferentes podem acompanhar-se de manifestações fenotípicas diferentes. As alterações peristálticas não são hereditárias (às vezes, são até passageiras no próprio indivíduo), pois os genes , na sua integridade química , continuam inalteráveis. O meio pode exercer certa influência sobre a ação de muitos genótipos. Essa influência externa, levando à manifestação de um fenótipo que não corresponde exatamente ao que se podia esperar em função do genótipo exclusivamente , recebe o nome de perístase. É muito conhecida a influência peristáltica dos raios solares determinando uma pele bronzeada mesmo nas pessoas que genotipicamente deveriam ter pelo muito clara. Por isso, é comum dizer que , para inúmeros caracteres , o fenótipo é o o produto da interação do genótipo com o meio ambiente.
A Circulação Dupla
Vimos , antes, os conceitos de circulação aberta e circulação fechada ; de circulação incompleta e circulação completa. Agora, vamos distinguir a circulação simples da circulação dupla. Na circulação sanguíneas nos peixes , você pode observar que o sangue que circula pelo coração é unicamente venoso. Do coração , ele é propulsionado para as brânquias , onde é oxigenado e, depois , dali mesmo , ele segue para todo o corpo do animal, só voltando ao coração quando já está novamente venoso. O esquema seguinte mostra esse tipo de circulação (que faz apenas um circuito ), ao qual chamamos de circulação simples. Na circulação dupla , que ocorre com os demais vertebrados e é mais desenvolvida nos mamíferos e nas aves, nós observamos que o sangue segue dois circuitos contínuos: um , que vai do coração para todas as partes do corpo , voltando novamente ao coração; outro , em que o sangue vai do coração aos pulmões e retorna ao coração. O primeiro desses circuitos é a grande circulação , enquanto o segundo circuito é a pequena circulação. Na grande circulação (circulação sistêmica), o sangue oxigenado parte do ventrículo esquerdo pela artéria aorta , é distribuído (através de numerosas ramificações da aorta) para a cabeça , os braços , o tronco, as vísceras abdominais e para as pernas , voltando depois , já pobre em oxigênio mas com elevado teor de dióxido de carbono, pelas veias cava inferior (sangue venoso que vem das pernas e dos órgãos abdominais) e cava superior (sangue venoso que vem da cabeça e dos braços), chegando ao átrio direito. Na pequena circulação (circulação pulmonar) , o sangue carbonado ou venoso parte do ventrículo direito pela artéria pulmonar , que se ramifica logo em seguida em dois troncos- um que vai para o pulmão direito, outro vai para o pulmão esquerdo. Nos pulmões , esses troncos se ramificam até formar uma vasta rede de capilares ao nível dos alvéolos. Ocorre a hematose , e o sangue que volta dos pulmões já está novamente oxigenado. Ele retorna ao coração por quatro veias pulmonares, que se juntam duas a duas , desembocando no átrio esquerdo. Ao longo do seu trajeto , a aorta emite os seguintes ramos : coronárias (para o miocárdio), carótidas (para a cabeça), subclávias (braços), gástrica (estômago), hepática (fígado) , pancreática (pâncreas), mesentéricas (intestinos), renais (rins), esplênica (baço), pudendas (órgãos genitais) e ilíacas (membros inferiores).
Hibridação e Mestiçagem
Mendel dava ao termo híbrido o sentido que modernamente atribuímos ao heterozigoto. Atualmente , a palavra híbrido é usada para designar o produto do cruzamento entre indivíduos de espécies diferentes , ainda que muito próximas (pertencentes ao mesmo gênero). Embora se saiba que indivíduos de espécies diferentes não se cruzam e , quando o fazem , não tem crias , em alguns casos especiais tem-se observado que tais acasalamentos ocorrem e geram descendentes. Esses descendentes são chamados híbridos. É o que ocorre com o burro ou a mula , que são descendentes do cruzamento de égua (Equus Cabalus) com jumento (Equus Asinus) ou cavalo com jumenta. Também ocorrem híbridos em cruzamentos de cão com loba , lebre com coelha , leão com tigresa e , em alguns casos , em cruzamentos de plantas de espécies diferentes porém do mesmo gênero, como couve com repolho e outros. Frequentemente, o híbrido é estéril , como sucede com o mulo (burro) e a mula. Mas , em alguns casos , isso não ocorre , verificando-se até que o novo tipo é mais saudável e perfeitamente apto para a reprodução. O cruzamento do gado comum com o búfalo dá um tipo mais resistente. Na África do Sul, os pecuaristas deram-se bem ao cruzar o zebu da Índias com o gado africânder , pois os híbridos se mostraram mais fortes e resistentes às doenças , ao calor e à umidade dos trópicos . Já se faz a comercialização de híbridos de galináceos com perus , cuja carne tem melhor sabor , e são conhecidos pelo nome de Chester. Neste caso, pratica-se a inseminação artificial. Atualmente , há uma nítida tendência ao retorno do uso da palavra híbrido com o sentido primitivo , como sinônimo de heterozigoto , o que nos parece despropositado. A mestiçagem caracteriza a obtenção de mestiços , isto é , produtos do cruzamento de indivíduos que, embora pertençam à mesma espécie, são de subespécies ou raças diferentes . É o que se vê , por exemplo, quando se cruza cão dálmata com cadela galgo. Em cães , o mestiço é chamado vulgarmente de vira-lata. Na espécie humana , o mulato é um mestiço produzido pelo cruzamento de uma pessoa da raça negra com outra da raça branca.
Carta-Testamento de Getúlio Vargas
"Mais uma vez , as forças e os interesses contra o povo condenaram-me novamente e se desencadeiam sobre mim. Não me acusam , insultam não me combatem , caluniam e não me dão direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continua a defender , como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios do domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao Governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo desencadearam os ódios. Quis criar a liberdade nacional de potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás; mas começa esta a funcionar , a onde de agitação se acumula. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre . Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores de trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Na declaração de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café , desvalorizou-se o nosso principal produto . Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre nossa economia a ponto de sermos obrigados a ceder. Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante , incessante , tudo suportando em silêncio , tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo , para defender o povo que agora se que queda desamparado. Nada mais vos posso dar a não ser meu sangue .. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém , querem continuar sugando o povo brasileiro , eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar à VOSSA PORTA, SENTIREI EM VOSSO PEITO A ENERGIA PARA A LUTA POR VÓS E VOSSOS FILHOS. Quando nos vilipendiarem , sentireis no meu pensamento a força para a reação . Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão e aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio , as infâmias , a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte . Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História."
-Diário de Notícias, 24 de agosto de 1954.
O Planeta Terra
Podemos entender que você já estudou as características dos planetas , entre eles a Terra. O nosso planeta demorou muito tempo para adquirir as características atuais. Quando se formou, a Terra era constituída por um material pastoso devido às altas temperaturas. Pouco a pouco a Terra começou a esfriar e sua superfície endurecia lentamente , formando blocos de rochas muito finos . Isso durou alguns milhões de anos . Durante esse processo, muitas vezes essa camada endurecida - a crosta terrestre - rompia-se pela pressão do material quente, derretido e em constante movimento , existente nas regiões mais interiores do planeta. Então gases e vapores , inclusive vapor de água, eram liberados para o exterior. A água estava presente desde o princípio. Os gases e os vapores elevam-se a grandes alturas, formando imensas nuvens que envolviam e escureciam o planeta. Assim deve ter sido a atmosfera primitiva. Por muito tempo a superfície do planeta era tão quente que, quando uma gota de água caía, se transformava imediatamente em vapor. Porém essa "chuva" ajudou a abaixar o calor das rochas e apressou o seu resfriamento. Chegou um momento em que as gotas de água que caíam das nuvens não mais retornavam sob a forma de vapor , mas permaneciam na forma de água no estado líquido . Assim começou o acúmulo de água nas depressões da crosta , que iriam formar os mares e oceanos. Essa hidrosfera primitiva possivelmente tinha uma constituição diferente da atual, o que deve ter possibilitado o aparecimento da vida em nosso planeta. A partir do momento em que surgiram os organismos vivos - há mais ou menos 3 milhões de anos - , as condições da Terra começaram a sofrer modificações contínuas até adquirir o aspecto e a composição atual. Atualmente o interior da Terra ainda permanece quente e apresenta-se estratificado , isto é , em camadas . O núcleo , o manto e a crosta terrestre são as camadas internas da Terra. O núcleo, com cerca de 3400 km de raio , é formado por rochas e por uma liga metálica constituída principalmente de ferro e níquel a uma temperatura por volta de 3500 ¤C. Sua consistência é líquida , mas supõe-se mais no interior exista um núcleo sólido. O manto é uma grossa camada rochosa , com cerca de 2900 km de espessura , que envolve o núcleo e que compõe a maior parte da massa terrestre. É formado principalmente por silício e magnésio. Sua consistência é pastosa e está em constante movimentação. A lava que sai dos vulcões é constituída pelo magma (rochas derretidas ) proveniente do manto. A crosta terrestre , uma camada de 10 a 70 km de espessura , fica acima do manto .
O Ambiente Está em Equilíbrio
Você deve ter percebido , ao estudar as unidades anteriores , que o solo, a água e o ar não podem ser considerados isoladamente. Isso porque esses componentes estão inter-relacionados na natureza. Da mesma forma, todos os seres vivos mantêm relações uns com os outros e com o meio ambiente. A ciência que estuda essas relações é a Ecologia . Quando estudamos o ciclo da água , a influência da luz na vida das plantas , a interdependência entre animais e vegetais , a interferência do homem no solo, na água e no ar , estamos tratando de Ecologia. Existe um equilíbrio entre os componentes de uma ambiente natural . Como você pode observar, nela existem diversos seres vivos. Para sobreviver , estes seres dependem de um conjunto de fatores , como : - Luz; Água; Temperatura apropriada; Oxigênio Disponível; Nutrientes . Além desses elementos , que compõem o ambiente físico , os seres vivos dependem uns dos outros: - Os sapos se alimentam de insetos que comem os vegetais das margens da lagoa ; - os girinos (filhote de sapos ) servem de alimento aos peixes; - as fezes e os corpos mortos dos animais vão ser transformados em nutrientes necessários aos vegetais; - As plantas absorvem o gás carbônico que os animais eliminam na respiração e liberam o oxigênio que é aproveitado pelos animais. Como você viu , a lagoa é formada por um conjunto de seres vistos que se relacionam com os fatores físicos e entre si. A lagoa , assim como qualquer outro ambiente natural , é denominada ecossistema. A lagoa está em equilíbrio ecológico, pois existe um relacionamento perfeito entre os seres vivos e o ambiente. Porém qualquer alteração nesse ecossistema pode levar ao desequilíbrio. Veja: Se os sapos fossem eliminados da lagoa , o número de insetos aumentaria muito e estes poderiam acabar com a vegetação. Após um certo tempo os peixes também morreriam . Isso porque os girinos, dos quais os peixes se alimentam , não mais existiriam . Assim. O relacionamento perfeito deixaria de existir e a lagoa estaria em desequilíbrio ecológico . O desequilíbrio ecológico é muito prejudicial à vida de todos os seres da natureza , inclusive do homem que, nesse caso, não teria mais o que pescar. Além disso , suas plantações ainda poderiam ser atacadas pelo grande número de insetos. Como você pode perceber , cada um dos seres vivos desempenha um papel para manter o equilíbrio ecológico. Os vegetais são os únicos seres que conseguem fabricar o seu próprio alimento através do processo da fotossíntese. Por isso são chamados seres produtores. Além do alimento (glicose), os vegetais necessitam de sais minerais do solo para crescerem saudáveis.
A República Cromwell: A Ditadura
O Parlamento aboliu , então, a monarquia e a Câmara Alta (dos Lordes)- e estabeleceu a República , sob o nome de Commonwalth (Comunidade e Estado Livres) , em março de 1649. Em 1653, Cromwell dissolve o Parlamento e se torna ditador , com o título de Lorde Protetor da Inglaterra. Escócia e Irlanda , com direito a nomear seu sucessor . Durante os quatro anos da República , os ingleses tinham lutado vitoriosamente contra os irlandeses e escoceses, e tinham começado a guerra contra a Holanda . Em 1651, o Parlamento voltara a Lei de Navegação, que concedia imensas vantagens comercias a classe média: os navios europeus que negociassem com a Inglaterra só poderiam carregar as mercadorias do seu país: os produtos da América , África e Ásia só poderiam ser transportados em navios ingleses. Foi uma iniciativa audaz, e suprema importância na história britânica, com Magnos e decisivos resultados . Porque essa Lei de Navegação , que esteve em vigor até 1850, deu origem ao poderio marítimo da Inglaterra. Cromwell continuou a agressiva e triunfante política exterior inglesa , seguindo a tradição de Isabel . Mas teve de enfrentar , internamente, várias rebeliões - sobretudo de irlandeses e escoceses . Em religião , tolerou as várias seitas protestantes , mas perseguiu os católicos e os anglicanos. Cromwell morreu em 1658. Sucedeu-lhe o filho Ricardo , moço de bens propósitos , mas inexperiente e tímido , que abdicou após 8 meses de governo. Um novo Parlamento convidou o príncipe Carlos (filho de Carlos I) a voltar à Inglaterra e assumir o poder real. Carlos II foi um soberano extravagante e preguiçoso. Restabeleceu a igreja anglicana oficial. Mas favoreceu o catolicismo e acabou desafiando a autoridade do Parlamento. Nesta época , por divergência religiosa, surgem os Whigs (Futuros Liberais), que se opunham ao rei e à consolidação da monarquia.
A Formação Das Oligarquias
Em lugar de ampliar a cidadania, o governo central resolveu criar , em 1831 , uma força paramilitar , a Guarda Nacional . Era uma tentativa de diminuir o poder do Exército e , sobretudo de cooptar os grupos regionais . Só poderiam participar da nova milícia aqueles que detivessem uma renda anual mínima de 100 mil-réis. Com isso , os grandes proprietários das diversas regiões passaram a ostentar patentes militares . Os mais poderosos eram os coronéis , que incorporavam à Guarda Nacional seus afilhados e capangas e detinham o comando militar das suas unidades. Mas a medida mais clara no sentido da articulação desses grupos regionais foi a instituição , pelo Ato Adicional (1834) das Assembleias Provinciais. Por intermédio delas, era concedido certo grau de autonomia para as províncias , de modo a não provocar um descontentamento generalizado com o domínio político do Centro-Sul. Os impostos arrecadas com a exportação de gêneros produzidos na províncias ficavam sob o Centro-Sul. Os impostos arrecadados com a exportação de produtos estrangeiros na província ficavam sob o controle do poder local. Os impostos decorrentes da importação de produtos estrangeiros deveriam ser remetidos à Corte no Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo, o governo central abria mão da indicação do vice-presidente das províncias , deixando-a para os grupos regionais, mantendo, no entanto, a escolha do presidente de cada uma. Estabelecia-se , assim, um sistema político no qual os grupos regionais encontravam , no interior do Estado , espaço próprio para a defesa de seus interesses. Tinham em comum a perspectiva da exclusão da maioria da população do processo político e a manutenção da escravidão . Apesar das disputas entre setores rivais , ao mesmo tempo que se constituía o Estado nacional , a identidade desses grupos acabou por constituí-los como oligarquias, ou seja , grupos de famílias de grandes proprietários , comerciantes e poderosos de cada região, que monopolizavam as funções públicas e exerciam o mandonismo local. As transações e as negociações que se realizavam no interior do Estado nacional não eliminaram as resistências regionais à denominação das elites do Centro Sul. Em diversas províncias , estouraram revoltas armadas que contestavam o projeto de Estado que então se constituía. A manutenção da escravidão , o risco da radicalização popular e a repressão militar desencadeada a partir do poder central conseguiriam garantir a unidade política e a hegemonia do Centro-Sul. As insatisfações regionais foram vencidas à medida que o jogo político proporcionado pelas Assembleias Provinciais por incorporar as oligarquias na tarefa da construção do Estado Brasileiro. Garantindo o controle tributário , a faculdade legislativa , o exercício da coerção legal e a dominação social , os grupos oligárquicos passaram a se utilizar dos canais institucionais para resolver suas diferenças e atender a seus interesses. A repressão a levantes populares , por outro lado , tornou cada vez mais o governo central uma espécie de garantia da ordem interna escravista . Negociação e conciliação passaram a ditar as relações entre os grupos rivais e entre os poderes regionais e o poder central.
O Consumo de Energia No Brasil
O Brasil possui um potencial energético privilegiado se comparado ao de outros países. As possibilidades de aproveitamento hidrelétrico e de obtenção de energia usando a biomassa (partir de produtos orgânicos de origem vegetal) como fonte primária são grande , e a produção de petróleo e gás natural vem aumentando gradualmente. Da oferta de energia no Brasil , 45,4% são obtidos de fontes renováveis . Essa é uma das proporções mais altas do mundo muito superior à média mundial , de 12,9% . Entre os países que compõem a Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômicos (OCDE), predominantemente desenvolvidos , a média é de 6,7%. Em 2008 , o Brasil apresentou uma dependência de importação de 10,4% do total da energia consumida no país, destacando-se as importações de gás natural da Bolívia e de energia elétrica do Paraguai, que é sócio do Brasil na usina de Itaipu. Para atingir a autossuficiência energética , são necessários investimentos na produção , transporte , e distribuição , além de modernização dos sistemas de transporte urbano, de cargas e da produção industrial, visando a diminuição de consumo nesses setores. Como vimos, 45,4% do consumo total de energia é obtido de fontes renováveis: hidráulica e eletricidade, lenha , carvão vegetal, produtos da cana-de-açúcar , além de outras, como gás obtido em aterros, subprodutos de plantações diversas etc. É evidente que os maiores consumidores de energia são os setores industrial e de transportes.
Crescimento Populacional Ou Demográfico
Segundo a ONU , do início dos anos 1970 até 2009, o crescimento da população mundial caiu e 2,1% para 1,2% ao ano, o número de mulheres em idade reprodutiva que utilizam algum método anticoncepcional aumentou de 10% para 62% e o número médio de filhos por mulher (taxa de fecundidade) caiu de 6 para 2,6. Ainda assim, esse ritmo continua elevado e, caso se mantenha, a população do planeta saltará de 6,8 bilhões , em 2009, para 9 bilhões em 2050. Os países pobres e emergentes abrigavam 5,6 bilhões de pessoas em 2009 e , em 2050, deverão ter 7,9 bilhões. Já nos países desenvolvidos o crescimento nesse mesmo período será bem menor , com a população absoluta aumentando de 1,23 para 1,28 bilhão de pessoas e , caso não se considerasse o ingresso de imigrantes, haveria redução para 1,15 bilhão. À medida que a população mundial aumentou de 2,5 bilhões em 1950 para 6,7 bilhões em 2008, a proporção dos que vivem nos países pobres e emergentes da África , Ásia e América Latina aumentou de 68% a mais de 80%. Na China e na Índia, respectivamente com mais de 1,3 e quase 1,2 bilhão de habitantes em 2009, vivem aproximadamente 37% da população mundial. Já a proporção das pessoas que vivem nos países desenvolvidos diminuirá de 18% em 2009 para 14% em 2050 por causa da redução em seu ritmo de crescimento vegetativo. Em contrapartida , a população africana , que representava 9% da população mundial em 1950, deverá representação 21% em 2050. O crescimento demográfico de uma determinada área (seja de um bairro, cidade, estado , país, grupo da países ou de um continente) está ligado a dois fatores: o crescimento natural e à taxa de migração. O primeiro , também denominado crescimento vegetativo, corresponde à diferença entre nascimentos (natalidade) e óbitos (mortalidade) verificada numa população ; o segundo é a diferença entre a entrada e a saída de pessoas da área considerada. Tendo como referência essas duas taxas , o crescimento populacional poderá ser positivo ou negativo. Desde a Antiguidade , o crescimento populacional poderá ser positivo ou negativo. Desde a Antiguidade, o crescimento populacional é tema de reflexão para muitos estudiosos que se preocupam com o equilíbrio entre a organização da sociedade, dinâmica demográfica e a exploração dos recursos naturais . Na Grécia Antiga, Platão e Aristóteles advertiram que não seria possível aumentar as áreas de cultivo na mesma velocidade do crescimento populacional, o que tenderia a aumentar os níveis de pobreza e a escassez de alimentos ao longo das sucessivas gerações. Somente a partir do século XVIII, com o desenvolvimento do capitalismo , o crescimento populacional passou a ser estudado como um fato positivo , uma vez que, quanto mais pessoas houvesse, mais consumidores também haveria. Nessa época, foi publicada a primeira teoria demográfica de grande repercussão, formulada pelo economista inglês Thomas Robert Malthus (1766-1834).
Novas Terras, Novos Dramas
A chegada de Colombo às Antilhas em 1492, o sucesso da expedição às Índias , em 1497-1498, comandada por Vasco da Gama , e a descoberta oficial de novas terras americanas por Cabral em 1500 trouxeram novos dramas e personagens ao cenário mundial. Até 1507, as terras do Novo Mundo eram consideradas parte da Ásia. Após essa data , as informações recolhidas por exploradores indicavam tratar-se de um novo continente que começou a ser conhecido como América, em homenagem ao florentino Américo Vespúcio, por suas detalhadas descrições das viagens que realizou às terras que batizou de Novo Mundo. Na Europa , as rivalidades entre Portugal e Espanha acentuaram-se e acabaram por levar a uma curiosa partilha do mundo , ratificada pelo papa, pela qual todas as demais monarquias europeias ficavam excluídas. O rei francês Francisco I, de forma irônica , alegava desconhecer a cláusula do "testamento de Adão", que excluía a França das terras do Novo Mundo. Como a inglesa, a monarquia francesa promoveu uma série de incursões aos domínios considerados ibéricos e passou a fazer da pirataria uma forma de se apoderar dos produtos carregados para a Europa. Um novo tipo de guerra começava a se constituir. Nos mares, os perigos já não se limitavam a monstros e lugares prodigiosos. Assaltos e caravelas era feito por embarcações cada vez mais ágeis e tornavam-se mais constantes as lutas entre esquadras de bandeiras rivais. Nos domínios territoriais ergueram-se fortificações, que procuravam garantir o embarque de mercadorias , de militar fronteiras e áreas de influência e resistir ao assédio dos inimigos. Os combates terrestres foram transformados pela difusão das armas de fogo e da artilharia . Não havia mais espaço para o tipo de guerra medieval, em que os cavaleiros formavam exércitos aristocráticos a partir das relações de vassalagem. A destreza cavaleiresca não era mais suficiente para deter os numerosos exércitos , que ampliavam seus efetivos com a utilização de soldados mercenários de diversas regiões europeias. O estado tornou-se uma grande máquina constituída para as batalhas navais e terrestres. A guerra era uma peça essencial no jogo político das monarquias europeias.
A Vida Nas Cidades
Os habitantes das cidades eram conhecidos como burguesia, em razão de viverem sob a proteção de muros fortificados que circundavam o espaço urbano, denominados forisburgos. Banqueiros , mascates , artesãos e grandes comerciantes criaram associações, as comunas, que representavam formas de ação antagônicas daquelas que norteavam o clero e a nobreza. Muitas comunas, sob o comando de ricos comerciantes , procuraram obter sua liberdade de organização. Por meio da compra de cartas de franquia ou mesmo de lutas e rebeliões, os burgueses conseguiam administrar suas cidades e restringir (às vezes , até impedir) a interferência dos nobres. O poder político das cidades era exercido pela participação dos cidadãos em assembleias , com poder de deliberar e de eleger os ocupantes dos principais cargos administrativos. Muitos reis europeus apoiaram os movimentos comunais. Apesar das perigosas idéias de igualdade e participação política que circulavam e eram postas em prática nas cidades, estas constituíam em potenciais aliadas para o fortalecimento do poder monárquico. Mas a oposição entre a nobreza e a rica burguesia mercantil começou a ser enfraquecida pelo contato social. Em algumas regiões , sobretudo na Península Itálica , nobres participavam de empreendimentos comerciais e atividades bancárias e transferiam sua residência para as florescentes cidades. De outra parte, comerciantes enriquecidos desejavam ingressar nas fileiras da nobreza nas fileiras da nobreza e desfrutar do prestígio e dos privilégios da aristocracia senhorial. O casamento tornava-se a via de acesso possível. Família nobres em dificuldades financeiras permitiam o matrimônio de seus membros com plebeus ricos.
Visões Dos Conquistadores
A ação missionária tornava claro o choque cultural entre os brancos e os negros da terra. Os costumes destes últimos chocaram os europeus aqui estabelecidos a partir de Colombo e Cabral. Dependendo do grau de inquietação , os elementos culturais indígenas eram definidos como bárbaros, inocentes ou diabólicos. Na América espanhola , as populações indígenas, que inicialmente encantaram os europeus , viram-nos endurecer em suas atitudes. Começaram a ser vistos com um misto de desprezo e curiosidade divertida , e imaginados como um povo que cultuava objetos estranhos, poligâmicos insaciáveis e de alimentação exótica (farinha de mandioca, batata-doce e milho). Um povo desprovido de bom senso e sem noção do valor das coisas. A nudez , as práticas sexuais, a organização comunitária e os costumes dos indígenas eram "enquadrados" e catalogados sob rótulos já conhecidos pelos conquistadores. Enquanto o Novo Mundo, por sua natureza abundante, parecia o Paraíso, sua população era considerada bárbara , sujeita a todo tipo de pecado, vício e tentação. Mesmo assim, os indígenas dividiram as opiniões dos conquistadores, e sua inocência foi diretamente associada à inocência paradisíaca. Como se o olhar dos europeus fosse intermediado por óculos ainda muito carregados de imagens medievais e procurasse confirmar aquilo que eles já sabiam. A disposição era para reconhecê-los , e não para conhecê-los.
A Inglaterra E A Economia Portuguesa
Se , de um lado, a Coroa apertava os laços do controle sobre a Colônia, de outro , abria brechas para intensa participação de outros Estados europeus em seu império colonial. A Inglaterra foi a maior beneficiada , com vários acordos que acabaram por vincular a economia portuguesa aos interesses britânicos. O mais célebre de todos foi o Tratado de Methuen, celebrado ao final de 1703, pelo qual a Coro portuguesa consentia em eliminar as barreiras alfandegárias para os artigos de lã provenientes da Inglaterra em troca do mesmo procedimento desta em relação aos vinhos portugueses. Apesar de fortalecer um setor da burguesia lusitana, o tratado selou a sorte dos grupos manufatureiros portugueses. Carentes de recursos técnicos e de capitais , e vistos com desconfiança pelos representantes da Inquisição , os comerciantes e produtores de tecidos sofriam agora a concorrência direta da manufatura inglesa. Assim, além de não realizar seu desenvolvimento industrial, Portugal abria a fenda de escoamento do ouro brasileiro para economia inglesa. Com isso, os ingleses puderam contar com maior circulação monetária e uma impressionante movimentação de sua economia mercantil que iriam oxigenar suas atividades econômicas e promover sua industrialização.
O Mercantilismo Português
A Coroa portuguesa , como todos os demais Estados europeus,desenvolveu um conjunto de práticas e idéias econômicas voltadas à acumulação de riquezas em seu território, que se costuma definir como mercantilismo. A acumulação de moedas e de metais preciosos era compreendida, no século XVI, como principal indicador de prosperidade. Como não haviam descoberto minas em seus domínios americanos, os lusitanos lançaram mãos das atividades mercantis como instrumento de entrada de metais em seu reino. Assim, a exploração da Colônia e o tráfico de escravos faziam parte da estratégia do ESTADO português para manter índices positivos em sua balança comercial, ou seja, exportar mais e importar menos. O metalismo, como é definida acumulação de metais, a balança comercial favorável e a exploração das colônias constituíram os elementos característicos do mercantilismo português do período. Para garantir índices favoráveis na balança comercial, o Estado português procurava dificultar a entrada de produtos de outros reinos, protegendo o mercador interno com impostos sobre as mercadorias estrangeiras, numa prática denominada protecionismo. Outra forma era tentar participar, ainda de que forma indireta, do sucesso da exploração colonial espanhola. A prosperidade do império espanhol atraía os mercadores portugueses. Alem do contrabando que se realizava entre as capitanias do Sul e a região Platina, era comum a presença de mercadores lusitanos nos portos coloniais espanhóis. Estes, após intensa exploração da mão-de-obra indígena que dizimou milhões de nativos, necessitavam de braços para trabalhos das minas. Os portugueses, por sua vez, detinham diversos entrepostos e feitorias no continente africano e forneciam milhares de escravos aos conquistadores espanhóis. No interior da Península Ibérica , o comércio entre as duas Coroas também se intensificava. A prata americana, através das atividades mercantis , chegava regularmente aos mercantes lusitanos , e a economia ibérica , apesar das rivalidades, começava a articular-se. No entanto, as necessidades e práticas econômicas de Portugal, e também da Espanha , esbarravam nos limites da mentalidade aristocrática. Os setores artesanais e manufatureiros eram limitados tanto pela perseguição que se fazia contra os judeus como pela mentalidade que depreciava o trabalho manual. O preconceito racial e religioso estendeu-se a todos os plebeus que desenvolviam atividades mercantis e manufatureiras. A partir da metade do século XVI , muitos desses plebeus , mesmo os cristãos-velhos, foram acusados de praticas judaizantes e perseguidos pela Inquisição. A burguesia portuguesa tinham assim o seu crescimento duramente limitado pela sociedade hierárquica. Com isso, mercadorias produzidas na França, Inglaterra e Holanda- Estados que adotaram um tipo de mercantilismo voltado para o desenvolvimento mercantil aliado ao crescimento manufatureiro- conseguiram competir no mercado. No mercado português, apesar de todas as atribuições impostas. Mais ainda, a burguesia desses Estados fortalecia-se e conseguia acumular rendas e capitais necessários ao desenvolvimento econômico.
Ascomicetos
Esse é o grupo que reúne o maior número de espécies dentre os fungos. Existem espécies unicelulares e espécies que formam hifas septadas. Um exemplo de ascomiceto é a espécie neurospora crassa, que se tornou clássica nos experimentos de Genética no início dos anos 1940 como modelo experimental. Usando desses organismos, os pesquisadores George Beadle e Edwarde Tatum propuseram que cada gene era responsável pela formação de uma enzima (um gene-uma enzima), e receberam, por isso, o prêmio Nobel em 1958 . Muitos ascomicetos formam micorrizas, e certas orquídeas somente se desenvolvem se esses fungos estiverem presentes em suas raízes. Dentre os ascomicetos, estão espécies capazes de produzir substâncias que atuam como antibióticos e que, portanto, combatem bactérias. Algumas dessas espécies têm sido usadas na produção comercial de antibióticos , como é o caso do Penicillium Chrysogenum e do Penicillium Notatum, que sintetizam penicilina. Outras espécies são prejudiciais à saúde humana . O LSD , por exemplo, uma droga ilegal é obtido em laboratório a partir do ácido lisérgico extraído de grãos de cereais, especialmente do centeio, infectados pelo ascomiceto Claviceps Purpurea. Esses grãos infectados contêm também outro composto alucinógeno , a ergotina. O ascomiceto Aspergillus Falvus cresce em amendoim e em muitos substratos, e produz a aflatoxina, potente cancerígeno que causa sérios danos ao fígado. Com relação à reprodução, os ascomicetos unicelulares , como a levedura Saccharomyces Cerevisiae, apresentam assexuada por brotamento (de uma célula inicial surge uma projeção menor que depois se separa da célula inicial) ou por bipartição (uma célula divide-se em duas de mesmo tamanho). Na fase sexuada do ciclo , há formação de ascósporos por meiose no interior dos ascos. Inicialmente , o asco é uma célula com dois núcleos n (dicariótica) que se fundem originando um núcleo 2n. Este sofre meiose, resultando quatro núcleos haploides . Na maioria das espécies, esses núcleos se dividem mais uma vez, agora por mitose, originando um total de oito células haploides (n), que são os ascósporos. Algumas espécies de ascomicetos são utilizadas nas indústrias de laticínios, como é o caso de Penicillium Roquefortti e de Penicillium Camembertii, usadas na fabricação dos queijos roquefort e camembert, respectivamente. Há também aqueles cujos ascocarpos são muito apreciados como alimento, como acontece com as trufas (gênero Tuber). Esses fungos ocorrem na Europa , especialmente na França. Desenvolvem-se sob o solo , geralmente formando micorrizas com raízes de algumas árvores, como o carvalho e a faia. A parte comestível é o ascocarpo , que também é subterrâneo e exale um forte odor. Os franceses utilizam cachorros ou porcos trinados para localizar o ascocarpo. Outro exemplo de ascocarpo comestível é o da espécie Morchella Esculenta. Esse fungo forma micorriza, mas seu ascocarpo não é subterrâneo.
Nomadismo e a Telefonia Celular
O nomadismo ainda sobrevive entre nós: lapões do extremo norte da Escandinávia vivem acompanhando os movimentos dos rebanhos de renas selvagens. Eles não são pastores. Como os primeiros humanos, não controlam os rebanhos , simplesmente acompanham os movimentos das renas , sem domesticá-las. Trinta mil lapões perseguem , por pastagens geladas, cerca de 300 mil renas. Sua sobrevivência depende inteiramente delas. Cada lapão come meio quilo de carne de rena por dia. Os tendões , os chifres, os ossos e os pêlos são usados para produzir roupas e instrumentos. Recentemente eles ganharam uma nova ferramenta: um telefone celular. O parlamento sueco determinou que todos os cidadãos suecos têm direito a um telefone , e ponto final. Que o governo encontrasse um jeito de dar um telefone para todos. Problema: como oferecer um telefone para os nômades lapões? Os aparelhos de radiotelefonia eram grandes demais para serem transportados por eles em suas andanças. Então a empresa Ericsson propôs ao governo desenvolver uma tecnologia celular adaptada ao nomadismo lapão. Estava sendo inventado o telefone celular , que hoje serve trabalhadores em trânsito no mundo inteiro. Os lapões continuam seguindo suas renas de celular na mão. Como na cena do filme 2001: Uma Odisséia No Espaço, em que o osso se torna uma nave espacial, os lapões saltam do nomadismo pré-histórico para o nomadismo tecnológico.
Números de Genes E Fenótipos Na Herança Quantitativa
Quando uma característica é condicionada por dois pares de alelos, são formados cinco tipos distintos de fenótipos. Se forem três pares de alelos , teremos sete tipos de fenótipos. Como regra geral, o número de fenótipos possíveis em uma F² resultante do cruzamento entre dois híbridos para todos os alelos, é dado pelo numero total de alelos mais 1. Com essa relação também podemos calcular o número total de alelos se soubermos o numero de classes fenotípicas (fenótipos diferentes) em F² de um cruzamento entre híbridos para todos os alelos. Se aparecerem sete fenótipos, teremos n+ 1= 17, ou seja, n=6 , portanto, três pares de alelos envolvidos nessa herança . Se soubermos a proporção de um dos fenótipos extremos, em um cruzamento entre heterozigotos , podemos calcular o número de pares de alelos pela fórmula : Proporção do fenótipo extremo = 1/14*n ( Em que "n" é o número de pares alelos). Por exemplo, se na F² o numero de indivíduos negros (homozigotos) for 1/16, teremos 1/14²; portanto, n= 2, indicando que há dois pares de alelos. Caso o número seja 1/64 , a fórmula é 1/4³ e estão em jogo três pares de alelos. Para 1/256, estão em jogo quatro pares de alelos: 1/4⁴. Para determinar a proporção fenotípica nos casos de cruzamento entre dois heterozigotos em herança quantitativa, podemos construir o triângulo de Pascal. Vamos considerar o cruzamento entre dois híbridos para três pares de alelos de efeito cumulativo. Pela relação sabemos que o número de fenótipos é sete. Construímos um triângulo com sete linhas. Na primeira colocamos o número 1. Os números das linhas começam sempre por 1 e os números seguintes são obtidos somando o número imediatamente a imã com o que está à esquerda deste (Quando não houver número acima ou à esquerda, considerasse zero). Todas as linhas terminam com o número 1. Se supõe que essa característica seja determinada por apenas três pares de alelos (na realidade, já foram identificados 12 loci para a característica). Considere que, para cada par, haja apenas duas alternativas : o alelo para baixo e o alelo para alto. Este aumenta cerca de 5 cm a altura do individuo. Pessoas com seis alelos para baixo crescerão até cerca de 1,69 m e aquelas com todos os alelos para alto, até 1,90m. Pessoas com três alelos para baixo e três alelos para alto terão cerca de 1,75m de altura. Esse modelo não explica todas as variações de altura encontradas nas populações reais. Como em outras características, temos de considerar a interação dos genes com o ambiente, dentro dos limites da norma de reação. Além disso, como foi dito anteriormente , trata-se de um modelo simplificado para uma situação bastante complexa, em que vários pares de alelos interagem entre si.
A Chuva Ácida
Perante o imperador. Para se proteger contra a subversão, o rei empregava agente especiais- "Os olhos e os ouvidos do imperador" - que supervisionavam as atividades dos sátrapas.Outra Grave consequência da poluição do ar é a chuva ácida que se forma na atmosfera pela mistura do vapor de água com substâncias químicas à base de produtos como o enxofre e os óxidos de nitrogênio. Estas substâncias tóxicas precipitam-se sob a forma de ácido sulfúrico e ácido nítrico, causando distúrbios e a morte principalmente de crianças. O vale do Cubatão, no Estado de São Paulo, é um dos grandes produtores desse tipo de poluição, onde se formam nuvens contendo principalmente enxofre. Essas nuvens , levadas pelos ventos , precipitam-se sobre a encosta da Serra do Mar espalhando as substâncias sobre a vegetação e o solo. As substâncias tóxicas deixam as árvores retorcidas, sem folhas , mortas . Os solo descoberto , sem raízes das árvores para retê-lo , apresenta enormes sulcos devido à erosão das chuvas que provocam grandes deslizamentos , colocando risco não só a própria Serra do Mar como também a Baixada Santista. A preservação do meio ambiente é a única forma de manter a vida na Terra . Defendendo a natureza , estamos defendendo nossa qualidade de vida. Por isso precisamos exigir dos órgãos públicos de proteção à natureza, como por exemplo:
- Construir estações de tratamento de lixo e esgotos antes de lançá-los no meio ambiente;
- determinar locais para a instalação de indústrias;
-Exigir a instalação de filtros nas chaminés das fábricas e nos escapamentos de veículos , a fim de que as substâncias poluentes não sejam lançadas na atmosfera;
-escolher e aplicar cuidadosamente herbicidas , fungicidas e adubos químicos na lavoura , para impedir a destruição dos vegetais , animais e microrganismos úteis ao meio ambiente;
-Criar e fiscalizar o cumprimento das leis que regulem a caça e a pesca, evitando a morte dos filhotes , dos animais em vias de desaparecimento e das fêmeas em época de procriação , impedindo assim a extinção das espécies;
-Criar um serviço de fiscalização eficaz de proteção à fauna e à flora;
-Criar parques florestais , áreas protegidas da ação destruidora do homem , para a conservação da fauna e da flora;
-promover campanhas educativas junto â população , esclarecendo o povo sobre: _ O perigo do desequilíbrio ecológico;
- a necessidade de fiscalização das leis de proteção ao meio ambiente;
- a importâncias da construção de fossas e outras medidas de ordem sanitária;
- a necessidade da criação e conservação de áreas verdes nos centros urbanos.
O Arco e a Flecha
Com o passar dos anos, as ferramentas foram sendo aperfeiçoadas: a invenção da lança e, mais tarde, a do arco e da flecha facilitaram bastante as caçadas. O arco e a flecha são as primeiras invenções humanas nas quais a energia é lentamente acumulada para ser liberada rapidamente. Eles tornaram possível alcançar o alvo a uma distância muito maior do que quando se atira uma lança com as mãos. Essa invenção pré-histórica foi a principal arma de guerra na Europa até o início do século XV. O desenvolvimento social dos primeiros humanos foi condicionado por essa experiência de 3 milhões de anos de caça e coleta de plantas silvestres. Os primeiros humanos viviam em pequenos grupos de vinte a trinta pessoas. Eram nômades , pois não tinham outra opção senão seguir a migração dos animais e os ciclos da vegetação. Quando sua provisão de alimentos começava a escassear, abandonavam as cavernas ou os abrigosa feitos de ramos e buscavam novos locais para se instalarem. A caça dependia de observações cuidadosas do comportamento dos animais e requeria o esforço do grupo para ser de alguma forma bem-sucedida. Dividindo-a entre si e levando parte de volta para o resto do grupo , eles fortaleciam o elo social. Tanto o homem quanto a mulher eram responsáveis pela principal atividade humana do Paleolítico: encontrar alimentos. O homem permanecia nas proximidades dos acampamentos , coletando raízes , grãos e frutos e defendendo as crianças e os mais velhos dos ataques de animais. O fato de tanto o homem como a mulher desempenharem papéis importantes na luta pela sobrevivência levou a que alguns antropólogos assinalassem a existência de igualdade entre eles.
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